Autora do Texto Paloma
Criança quando nasce é fofinha, bonitinha, gordinha e esperta. Meu primeiro ano de vida estava aprendendo a falar, fazia gestos, acho que no meu segundo ano de vida já dizia: mamãe, vovó e papai. Com quatro anos dizem que eu fazia muitas coisas tipo: brincar, falar... era ingênua. Com dez anos me achava grande e queria ser cantora ou uma atriz famosa. Com onze acho que mudei meus hábitos e desejos, já pensava ser atuar no ramo de veterinária e acho que passei a ser gótica pois só usava preto, engraçado minhas mudanças de ano para ano.
Entrei numa pré adolescência e comecei a brigar com meus familiares principalmente com irmãos, me achava a sabe tudo e fazia muitas coisas erradas nem ajudar em casa eu ajudava. Me achava diferente de todos da família, tanto nos atos quanto no físico, sabem que ninguém me achava parecida com minha mãe?Nem com meu pai. Que horror.Preocupada com esta questão fui perguntar para minha mãe se eu realmente era filha dela. E qual foi minha surpresa. Não, eu acho que te trocaram na maternidade – disse mamãe.
Eu queria morrer naquela hora, fiquei quieta, baixei minha cabeça e tudo passou no meu pensamento. Ora, eu trocada na maternidade. Não me conformei e no final daquele dia fiz a mesma pergunta para minha mãe. Eia que observem a resposta:
- Claro que você é minha filha, eu só estava brincando.
Uffaa..... me senti aliviada tiraram um peso de minhas costas. Porém, ainda me metia em encrencas fazendo o que não devia e complicando, o tempo passou Graças a Deus. Hoje, com a certeza que sou parte importante de minha família sou feliz. Se algo acontece de maneira diferente no tratamento que recebo é porque devo merecer.
Não se iluda, se deixe transformar. A realidade é que na nossa vida ou amamos ou odiamos. E eu amo...
Aluna: Paloma Padilha
7ª - 72
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